terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Adolpho Bloch

Adolpho Bloch  nasceu na cidade de Jitomir, Ucrânia, em 8 de outubro de 1908.Ele veio para o Brasil e logo se tornou dono de uma das maiores empresas de comunicação do país .Foi em 1952, que ele não apenas começou a realizar o seu sonho, como também a construir um império. Ele conquistou o maior parque gráfico da América Latina. Hoje mais de 10 revistas são impressas ali.A  Bloch Editores está situada no bairro da Penha, zona norte do Rio. E lá é  feito inclusive  o papel, que é consumido. Papel esse de primeira qualidade.Até a década de 70 a editora ficava na rua Frei Caneca, centro do Rio.As revistas ali publicadas são: Manchete; Amiga; Pais e Filhos; Ele e Ela; Geográfica Universal; Fatos e Fotos;  Super Moldes; Conecta, Manchete Esportiva; Manchete Saúde; Sétimo Céu; Mulher de Hoje;  Enciclopédia Bloch;Desfile.
Todas de muita aceitação.Mas, embora tendo muito sucesso como empresário gráfico, faltava à Bloch a parte da mídia eletrônica. E ele lançou em  1970 as Emissoras de Rádio Manchete AM e FM. E o império ampliou-se por todo o Brasil. Faltava ainda a televisão. Foi em 1983 que Adolpho Bloch lançou a TV Manchete.Muito aguardada, muito sonhada, a emissora, porém, não foi muito bem. E o empresário acabou vendendo-a em 1992.Foram dívidas feitas pela emissora, que o derrubaram, isto é, derrubaram essa parte de seu sonho. Mas ele a retomou em 1993, pois não recebeu o que foi combinado Foi quando foi lançada a novela:”Tocaia Grande”, que segundo ele, salvaria a emissora. Isso, porém, não ocorreu. E tempos depois a emissora foi à falência.
Adolpho Bloch foi a primeira empresa jornalística a montar sucursal em Brasília. Em verdade ele foi bastante amigo de Juscelino Kubstschek. Um apoiava o outro de forma total. Quando Bloch construiu sua sede no Rio de Janeiro, na praia do Russel, o presidente Jango Goulart o visitou e perguntou:” O senhor tem dinheiro para a construção do prédio?”E o empresário respondeu”: No momento estou preocupado em ver se tenho dinheiro para comprar as estampilhas para assinar as escrituras da promessa de compra do terreno”.
Dono de um temperamento forte, ora alegre, ora triste, sempre espontâneo, quando Juscelino morreu, ele disse;”Por falta de relações públicas, os judeus perderam Jesus Cristo. E agora não quero perder esse homem. Um homem assim não se perde”.
Para ele não era importante ter, mas sim, FAZER.
Adolpho Bloch  foi internado no Hospital Beneficiência Portuguesa em São Paulo,para tratar de embolia pulmonar. Não resistiu a operação e faleceu no dia 19 de novembro de 1995. Estava com 87 anos de idade.

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