terça-feira, 16 de novembro de 2010

Crítica: Malhação e a volta dos clichês


Logo no ínicio Malhação parecia que caminhava para ser a melhor temporada de todos os tempos, ou pelo menos  apresentar algo inovador, com um enredo diferente do que foi os outros anos, logo, seguindo o exemplo da Malhação ID, protagonizada por Fiuk e conduzida com bastante originalidade.
Contudo o engano foi grande, o núcleo principal, dos protagonistas, conta a mesma história repetida por anos: A dupla de vilões se une para acabar com o casal de protagonistas do bem, que habitualmente tem outro problema sério que impede a união. Alguns personagens se tornam sem graça, sem personalidade, e principalmente, sem naturalidade, com intenções maliciosas, ou então, sem maldade.  A complexidade da história é afetada por interpretações aquém do esperado. É verdade que os atores são novos e inexperientes, mas a Globo deveria selecionar melhor. Não consigo encontrar verdade em algumas cenas, embora exista alguns bons, como a experiente Helena Ranaldi e os novatos Nathalie Jourdan, Daniela Carvalho e Bruno Gissoni que ajudam a enriquecer a trama. A audiência, que realmente importa, também não anda lá tão muito boa.

Novidades foram anunciadas, como a morte da personagem Julia. Espero particularmente que a telenovela jovem tome novos rumos, porque a história principal eu já vi muitas vezes, a sucessão de clichês parece ser a mesma de sempre, não quero acompanhar um suco de chuchu.
Por João Pedro

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