Minha família estava no cinema assistindo Disney. Eu, como muitos pais, pronto para embarcar no mundo dos sonhos, daqueles que o cara baba e acorda com o próprio ronco. Mas um dos personagens desceu do caminhão e largou um “ Mas bah, tchê!!” me acordando. Ora, a Disney falando Tchê?! Despertei e vivenciei o desenho até o fim pois a história tinha temas para adultos e também crianças, também mirando sua atenção para determinadas regiões. Da mesma forma seriados como Hannah Montana, apropriados para adolescentes, lá no meio sempre há algo chamando a atenção dos pais. Com isso todos param para aproveitar o seriado/desenho.
Tenho visto isso nos programas do SBT. Os temas não puxam somente um tipo de telespectador. Atraem toda a família. Ontem, durante o Milhão, algumas perguntas podiam ser respondidas até por uma criança com 5 anos. Foram de grande abrangência. Mas o mais importante mesmo não foi ver uma criança respondendo, aliás, as respostas dos participantes foram errada e as da criança em casa foi certa, foi, sim, o grande prazer de ver todos juntos conversando e dando opinião e, principalmente, até alguém tão novo tendo sua atenção despertada para o programa.
O SBT está acertando quando trilha este caminho. Já foi muito diferente. Na época do Aqui e Agora ou a pessoa gostava de programas policiais ou mudava de canal. Hoje, com seus palcos coloridos, temas variados, horários diferenciados, são atraentes de uma forma geral. A rede aprendeu pagando bem caro por isso. Pior, ao se desfazer da Record, criou seu monstro. Hoje, mais sábia, mais voltada para algo caseiro, está reconquistando o povo brasileiro.
Torço, e acredito ser desejo de todos os fãs da tv, por ver as redes encontrando seu caminho, com isso terão lucro, focarão em seu trabalho e não no concorrente e nos brindarão com bons momentos diante da telinha.
@cleomarsantos
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