segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Final de “Morde e Assopra” divide opiniões e deixa claro que emoção vale mais do que tecnologia em folhetins


O final de “Morde e Assopra” ainda repercute nos bastidores da Globo e foi analisado pelos executivos da emissora como uma grande homenagem ao trabalho de Cássia Kiss. A atriz foi uma das responsáveis pelo crescimento de audiência da trama de Walcyr Carrasco, uma vez que o tom adotado para esta mulher batalhadora agradou em cheio o telespectador.  Diante da  reação do público, o autor colocou Dulce no foco e levou a história até onde conseguiu. Mata-la no último capítulo não agradou quem assistiu à novela, uma vez que quem está em casa sempre torce por um milagre típico dos folhetins para o “final feliz”. Entretanto, foi um grande presente à atriz que usou de toda sua bagagem emocional na seqüência onde se despede dos amigos e do filho.
Se em relação à Dulce houve divisão entre público e executivos da Globo, o mesmo não se pode dizer em relação aos dinossauros do “Elo Perdido”. Lá no Projac acredita-se que, mesmo com toda a tecnologia e qualidade da equipe, sempre fica algo estranho na tela quando se recorre a esses elementos, já que estão muito distantes da realidade. Há quem brinque que “baixou” um Tiago Santiago em Walcyr Carrasco na hora de escrever o ponto final dos dinossauros de “Morde e Assopra”.
No balanço geral da novela ficou claro que elementos tradicionais do folhetim são os que mais funcionam e que inovações como robôs ou mundo imaginários devem ser usados com muita cautela.

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