domingo, 28 de agosto de 2011

Médico alerta: “TV não é lugar para diagnóstico”


O diagnóstico é do psiquiatra Alexandre Saddeh, do Hospital das Clínicas. Segundo ele, nada mais natural do que a “moda” dos distúrbios chegar à TV.
“Todos acham que sofrem de algum mal e que, com um remédio, podem alcançar a felicidade”, acredita.
Sim, o modismo já passou dos consultórios, atingiu autores e livrarias e agora chega à televisão.
“Assistir a esse tipo de programa é como ver um acidente de carro. Temos essa curiosidade mórbida. E sentimos um alívio por não ser com a gente, como se nós tivéssemos escapado.”
“Quando alguém assiste a um programa sobre distúrbios, pode pensar: ‘Ainda bem que eu não sou assim’ ou ‘Eu não sou tão louco, ainda não cheguei a esse ponto’”, afirma o psiquiatra.
ACOMPANHAMENTO
O colecionismo existe, mas, segundo ele, não dá para diagnosticar alguém em um programa de TV.
“Quem vai te dizer se você tem algum problema não é um seriado de televisão nem uma vizinha, mas só um médico”, alerta Saddeh.

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