domingo, 31 de julho de 2011

GRANDES NOMES DO JORNALISMO.



Fazer jornalismo é como fazer arte, para ambos é necessário a inspiração e a coragem de se desafiar em busca daquilo que parece impossível para si mesmo, é viajar por uma dimensão onde traços, linhas e fatos vão se encaixando formando a noticia. As varias formas de arte se modificam de pessoa para pessoas bem como o jornalismo muda de profissional para profissional. Uns adotam o estilo tradicional e não se vêem ou são vistos em outro lugar a não ser atrás de um balcão, fato que não os desmerece em nada. Outros um pouco mais arrojados não abandonaram o terno e a gravata, mas resolveram estar à frente do balcão, a frente até mesmo do seu próprio tempo, e desses ainda surgem os excessivos, que mesmo escondidos atrás de um terno elegante se desvencilharam da ética jornalística e dos princípios de noticiar sem agredir.
Fato é que muitos dos profissionais independente de seus estilo se renderam ao sensacionalismo que impera na imprensa do mundo, fazendo desacreditada uma classe tão importante da mídia, porém dia após dia falar dos maus profissionais me parece somente dar mais status a eles que são notados, comentados, o que conseqüentemente faz ficar um tanto esquecido o brilhante trabalho que muitos exercem.
Falar dos bons, é como dar um novo gás ao jornalismo, é mostrar que ainda é possível corrigir o que atualmente parece incorrigível, é ser coerente com o telespectador, com o leitor e admirador da imprensa, isto sem falar que é justo aos que muito bem trabalham trazendo noticia hora muito boa, hora nem tanto aos nossos lares, mas independente de boa ou ruim fazendo com zelo e profissionalismo.
TV FOCO como forma de homenagem aos bons jornalistas do nosso país destaca hoje algumas das celebridades da área que vem se destacando por seus belíssimos trabalhos.

JORNALISMO TRADICIONAL.
È aquele adotado, pelos telejornais de se não todas ao menos a maior parte das emissoras, grandes nomes atuam nesta área, e certamente é a área do jornalismo que não só pelo tradicionalismo, mas também pela qualidade jamais deixará de existir.

FATIMA BERNARDES é carioca e ainda muito jovem resolveu atuar no balé, vindo mais tarde a optar pelo curso de jornalismo, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Seu primeiro trabalho foi na imprensa escrita, pelo Jornal “O GLOBO” em 1983 em um caderno regional.
Em 1989 iniciou sua carreira na TV, dividindo a bancada do “Jornal da Globo”, com Eliakim Araujo, que mais tarde foi substituído por Bonner. Sua trajetória pela Rede Globo conta ainda com passagens pelo “Fantástico, Jornal Hoje” e atualmente “Jornal Nacional”. Fátima é tetracampeã no prêmio melhores do ano, na categoria melhor jornalista.

WILLIAN BONNER, formou-se em comunicação social e estreou na carreira jornalística em 1983 como redator publicitário, sendo convidado pela TV Bandeirantes, para trabalhar como locutor e apresentador em 1985. No ano seguinte estreou na Rede Globo de São Paulo apresentando o “SPTV”, tendo também passagens pelo “Fantástico, Jornal Hoje e Jornal Nacional”. Também detentor de um prêmio melhores do ano, Willian já sofreu graves acusações durante sua carreira como a de comparar seus telespectadores ao hilário porem ignorante personagem “Homer Simpson”.

CARLOS NASCIMENTO estreou como radialista na “Radio Cultura”, e logo após veio ser colunistas nos jornais, “o Democrático, Diário Popular e Diário de São Paulo”. Em 1977 quando estreou na televisão foi repórter na Rede Globo, atuando no “Bom dia São Paulo, Globo Rural, Globo Repórter e Jornal Nacional”. A passagem pela TV Cultura deu inicio a sua carreira como ancora, tendo passagens pela TV Record, Globo onde apresentou “Jornal Hoje” e eventualmente o “Jornal Nacional e Fantástico”. Bandeirantes onde em 2004 apresentou o Jornal da Band, e SBT onde acumulou vários folhetins dentre os quais “SBT Brasil” e “Jornal do SBT noite” o qual comanda até os dias atuais.

BORIS CASOY, hoje já não tão visto, Boris tem uma longa carreira como jornalista que se iniciou na Folha de São Paulo em 1974, Na televisão iniciou na extinta TV Tupi, tendo também passagem pelo SBT, extinta TV JB, Rede Record, e atualmente TV Bandeirantes. A carreira de Boris é marcada por algumas controvérsias, já que o jornalista não se inibe em dar sua opinião sobre a noticia. A derrota do então candidato a prefeitura de São Paulo em 1985, Fernando Henrique Cardoso, para Janio Quadros, foi atribuída a Boris que fugiu do script previamente combinado perguntando a FHC, se El acreditava em Deus, o candidato que se recusou responder, desagradou o povo o que lhe custou a vitoria. Boris foi demitido em 2005 da TV Record, e afirma ate os dias atuais que tudo não se passou de perseguição política.

Dentre estes outros grandes nomes certamente existem, mas muito merecido o destaque para os três profissionais, citados que conduzem suas carreiras, oferecendo brilho e credibilidade ao jornalismo.

REVISTAS ELETRONICAS,
SERGIO CHAPELLIN, embora seja um ícone no jornalismo e merecesse estar em uma categoria criada a parte, o apresentador vem se destacando a anos no comando do “globo Repórter”. Sergio é natural de Valença, no interior do Rio de Janeiro, e iniciou sua carreira como radialista na Radio Nacional. Sergio que já teve passagem pelo SBT consolidou sua carreira na Rede Globo, no comando do Jornal Nacional e Fantástico, na época áurea do jornalismo brasileiro.

PAULO HENRIQUE AMORIM, é filho de jornalista e boa parte de sua carreira se deu na Revista Veja, passando pela rede Globo, onde atuou como correspondente internacional fazendo importantes coberturas como a do vírus ebola e da guerra civil de Ruanda. Passou também pela Bandeirantes Onde comandou o principal jornal da casa e TV Cultura. Atualmente na Record, o apresentador é um dos responsáveis pela revista eletrônica “Domingo Espetacular”.
  

JORNALISMO INVESTIGATIVO,

ROBERTO CABRINI, natural de Piracicaba a carreira de Cabrini ganhou ênfase na TV Globo onde foi por anos correspondente internacional de Londres e Nova York. Como jornalista investigativo ganhou os principais prêmios da categoria, como o “Libero Badaró e imprensa”.
Começou cedo, aos 16 anos em uma radio paulista se tornando um ano depois o mais jovem jornalista brasileiro sendo contratado aos 17 anos pela Rede Globo. Cobriu seis guerras internacionais, cinco olimpíadas, cinco copas do mundo e realizou coberturas em mais de 50 países. Desmantelou crimes quase perfeitos, como o do robô do INSS por Jorgina de Freitas, que foragida foi encontrada graças a Cabrini. Desde 2009 Cabrini atua no SBT onde apresenta o “Conexão repórter” que garantes índices razoáveis de audiência para a emissora. Em 2010 ganhou o Prêmio Esso de jornalismo e provocou três CPIs no governo com suas reportagens.

JORNALISMO POLICIAL

MARCELO REZENDE, sua passagem pela Rede Globo onde apresentou o programa “Linha Direta” é no mínimo considerável. O jornalista acumula também passagens pela Rede TV onde comandou o Repórter Cidadão, Bandeirantes onde apresentou o tribunal na TV e atualmente está na Record no comando do repórter Record, Esteve no comando do “Cidade Alerta” programa que alisa é cotado para reassumir.




ICONES.

CID MOREIRA, o dono da voz que emociona o Brasil, começou na radio Difusora de Taubaté, se tornado recordista de tempo de apresentação do Jornal Nacional da Globo, se estendendo de 1969 a 1996. Cid que já apresentou telejornal usando uma bermuda e conhecido por sua voz grave, atualmente faz breves entradas de voz no “fantástico”, e mesmo estando fora do ar o apresentador não perde o bom humor e brinca dizendo que está no SPA da Globo.

Certamente, por uma questão de pontos de vista, muitos podem ter opiniões divergentes as aqui apresentadas, discordando da entrada de algum jornalista citado ou pela não entrada de outros nomes, mas a vasta lista de bons jornalistas não nos permite citar todos, obrigando-nos a escolher estes citados para que possam homenagear a categoria. O respeito e carinho do povo para com esses profissionais são enorme, fato provado pelo seu reconhecimento popular e em prêmios importantíssimos para o jornalismo do país.
Que estes exemplos acima citados por sua qualidade, possam servir de exemplos para aqueles que hoje deturpam o jornalismo e se propõem a um jornalismo sem qualidade, sanguinário sensacionalista e muitas vezes mentiroso que assistimos, e vemos ficar impune.

Tiago Tadeu.

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