Parece que o Charlie Sheen confessou ter sido uma estupidez ter exigido 3 milhões de dólares (por episódio) para gravar a próxima temporada de Two and a half men. A CBS, em vez de patrocinar o arsenal de baixarias que o autor tem protagonizado nos últimos dias, simplesmente não tem ligado para ele. O silêncio está deixando o ator preocupado: a série é um fenômeno, sim, e a emissora não gostaria de perdê-la. Mas daí a virar refém de ator, é uma distância que a CBS prefere não percorrer.
Se o problema de Sheen é com Chuck Lorre, criador da sitcom – a quem chamou de “homenzinho estúpido” – talvez não seja tão difícil assim de se resolver, até porque quem trabalha em TV não pode se dar ao luxo só querer trabalhar com quem ama. Mas o que pode estar por trás de tudo isso é que Charlie realmente quer um aumento. Atualmente ele ganha 1.25 milhão por episódio, mas seus planos sempre foram algo na casa dos 2 milhões.
Ora, direis, ouvir estrelas, então por que o Charlie não deixou que o seu assessor resolvesse essa questão do pagamento? Ninguém sabe. Nem o próprio Stan Rosenfield, que trabalhava com o astro. Ele acabou pedindo demissão.
O lado bom é que, apesar do prejuízo que Warner e CBS amargarão com a conduta do ator (a atual temporada teve que ser cancelada com apenas 16 episódios), os demais atores continuarão recebendo seus salários normalmente. Algo muito inteligente a se fazer.
A situação da série segue indefinida, mas se a CBS já está se conformando em perder um de seus produtos mais importantes, talvez Charlie reflita se tudo o que fez agora não passou de blefe. Porque aí, ele será um dos maiores perdedores.
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