domingo, 28 de novembro de 2010

Débora Duboc: ‘Talvez a Olga seja uma grande justiceira’


Enquanto dedica-se à jardinagem, em sua casa em São Paulo, Débora Duboc pensa nos próximos capítulos de “Passione”, novela em que interpreta a misteriosa empregada Olga. A premiada atriz de cinema contou ao blog que não sabe por que Diogo (Daniel Boaventura), que ela conheceu enquanto esteve presa, topou ajudá-la a desmarcarar Clara (Mariana Ximenes), antes de se apaixonar pela garçonete. Mas, segundo o autor Silvio de Abreu, uma coisa é certa: a empregada dos Gouveia “não é uma bandida”.
- Ela o colocou na cantina para vigiar Clara e arrancar uma confissão dela sobre a morte de Eugênio (Mauro Mendonça) e o roubo das joias, do qual ela se diz inocente. É isso… Se o plano dela vai ou não vai dar certo, não se sabe – diz o autor ao blog.
O fato é que, nos próximos capítulos da novela, Clara e Diogo vão virar amantes. Depois de um período aparentemente regenerada, Clara voltará a mostrar as garras e o público saberá que ela nunca deixou de ser a grande vilã da novela. Ou seja: Olga tem razão de acreditar que a lourinha não mudou.
Débora conta que ficou surpresa quando soube que sua personagem se envolveria com Diogo.
- Sei que ela o conheceu na cadeia. Mas ele é ligado aos bandidos ou à polícia? – pergunta Débora, que fica intrigada de sua personagem ter um sobrenome tradicional: Junqueira. – Fui criada em Ribeirão Preto (SP) e sei que os barões de café eram da família Junqueira, como Olga. Fico pensando que ela pode ser de uma família quatrocentona, que pode estar escondendo algo mais.
Débora diz ainda que ficaria dividida se pudesse escolher o desfecho de Olga.
- Ela não é boazinha, e, sim, humana.  E também gosto da fidelidade que ela por Bete (Fernanda Montenegro), existe um laço entre elas – conta. - A Olga é uma personagem cheia de contrastes. Tem refinamento mas também é capaz de chamar a Clara de cachorra. Talvez ela seja uma grande justiceira, que não aceita a impunidade. Mas o Silvio de Abreu sempre nos surpreende …
Enquanto aguarda novos capítulos, Débora de divide entre o Rio, onde grava, e São Paulo, onde mora. E, quando está em sua casa, faz questão de cuidar pessoalmente de cada canto do quintal. E o curioso: homenageia seus amigos batizando suas plantas com o nome de cada um deles. Para Débora, jardinagem é uma terapia.
- Acho que mexer na terra, com plantas, me faz relaxar. Quando estou com elas, vejo que nem tudo tem ou requer a velocidade do mundo de hoje. Além do mais, me traz uma paz….- encerra.
Por Elizabete Antunes para o blog da Patrícia Kogut, do Globo.com.

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