Já houve quem defendesse que o Brasil vive na década atual o seu melhor momento em teledramaturgia, afinal, são três emissoras investindo alto em produções de ficção e ainda há a quarta rede que tenta se estabilizar com pelo menos um produto novo.
Desde o início da década, quando a Rede Record iniciou sua onda de investimentos milionários buscando um projeto ousado de tirar da Rede Globo a preferência do telespectador, o burburinho em praticamente todas as TVs começou. A emissora entendeu rapidamente que não se constrói uma Rede de Televisão no Brasil sem que tenha os dois pés fincados na teledramaturgia e passou a investir muito nesta área com novelas, séries e, mais recentemente, minisséries.
Após um período completamente perdido, vivendo numa bolha e funcionando como se fosse uma TV interna da família Abravanel, o SBT voltou a investir no ramo das telenovelas com a contratação de Tiago Santiago e um elenco respeitável em suas últimas tramas e, aparentemente, manterá o investimento para os próximos anos.
Ainda assim, deixando de lado a Rede Globo, a maior produtora de novelas e séries do país e, detentora dos melhores produtores de teledramaturgia do país e um dos melhores do mundo, a pergunta que se deve fazer é: Onde está a dramaturgia no Brasil? A Record alardeou produzir folhetins do nível da concorrente, se orgulhou em passar a realizar minisséries - tidas como muito mais complexas - e sempre lembra que também investe em séries. E daí? Atualmente, a emissora conta com um único produto de dramaturgia nacional no ar, Ribeirão do Tempo. O restante da programação tem de tudo, menos produto próprio na área. Em pleno horário nobre a Rede coloca no ar uma série americana. Além do que, segue indefinida a estréia da versão brasileira de Rebelde e, a minissérie A História de Davi foi adiada, enquanto Sansão e Dalila entrará no ar apenas em 2011. Muito pouco para quem quer ser comparada a Globo, não?
E o SBT que encurtou a novela Uma Rosa com Amor sob a fraca alegação de que o Horário Eleitoral Gratuito iria atrapalhar a grade da emissora? Com isso, a emissora voltou a não ter nenhuma produção própria e inédita no ar. Chega a ser deprimente sintonizar o SBT e perceber que a emissora não tem produção própria. Atualmente a emissora exibe dois folhetins, duas reprises, Canavial de Paixões que, ao menos é própria e A História de Ana Raio e Zé Trovão, da extinta Rede Manchete.
Se não fosse a Globo - esta sim, bem organizada, com três novelas no ar o tempo todo, além de muitas séries, minisséries, sitcoms - o Brasil seria provavelmente o pior país do mundo na produção de teledramaturgia. Enquanto este produto é valorizado no mundo inteiro, as emissoras brasileiras preferem apostar em Realities-Shows de qualidade duvidosa, em Programas de Auditórios que dão sono ou no mundo cão que dá audiência mais fácil. É uma pena.
Desde o início da década, quando a Rede Record iniciou sua onda de investimentos milionários buscando um projeto ousado de tirar da Rede Globo a preferência do telespectador, o burburinho em praticamente todas as TVs começou. A emissora entendeu rapidamente que não se constrói uma Rede de Televisão no Brasil sem que tenha os dois pés fincados na teledramaturgia e passou a investir muito nesta área com novelas, séries e, mais recentemente, minisséries.
Após um período completamente perdido, vivendo numa bolha e funcionando como se fosse uma TV interna da família Abravanel, o SBT voltou a investir no ramo das telenovelas com a contratação de Tiago Santiago e um elenco respeitável em suas últimas tramas e, aparentemente, manterá o investimento para os próximos anos.
Ainda assim, deixando de lado a Rede Globo, a maior produtora de novelas e séries do país e, detentora dos melhores produtores de teledramaturgia do país e um dos melhores do mundo, a pergunta que se deve fazer é: Onde está a dramaturgia no Brasil? A Record alardeou produzir folhetins do nível da concorrente, se orgulhou em passar a realizar minisséries - tidas como muito mais complexas - e sempre lembra que também investe em séries. E daí? Atualmente, a emissora conta com um único produto de dramaturgia nacional no ar, Ribeirão do Tempo. O restante da programação tem de tudo, menos produto próprio na área. Em pleno horário nobre a Rede coloca no ar uma série americana. Além do que, segue indefinida a estréia da versão brasileira de Rebelde e, a minissérie A História de Davi foi adiada, enquanto Sansão e Dalila entrará no ar apenas em 2011. Muito pouco para quem quer ser comparada a Globo, não?
E o SBT que encurtou a novela Uma Rosa com Amor sob a fraca alegação de que o Horário Eleitoral Gratuito iria atrapalhar a grade da emissora? Com isso, a emissora voltou a não ter nenhuma produção própria e inédita no ar. Chega a ser deprimente sintonizar o SBT e perceber que a emissora não tem produção própria. Atualmente a emissora exibe dois folhetins, duas reprises, Canavial de Paixões que, ao menos é própria e A História de Ana Raio e Zé Trovão, da extinta Rede Manchete.
Se não fosse a Globo - esta sim, bem organizada, com três novelas no ar o tempo todo, além de muitas séries, minisséries, sitcoms - o Brasil seria provavelmente o pior país do mundo na produção de teledramaturgia. Enquanto este produto é valorizado no mundo inteiro, as emissoras brasileiras preferem apostar em Realities-Shows de qualidade duvidosa, em Programas de Auditórios que dão sono ou no mundo cão que dá audiência mais fácil. É uma pena.
Por Daniel César
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