Eu sou daqueles que sempre procuram uma boa história pra ler e contar. A vida de Edir Macedo, retratada em sua biografia, é certamente um dos livros mais densos e carregados emocionalmente que pode haver no ramo. Saber como um homem se tornou um dos mais poderosos do mundo é, com certeza, aprender a vencer e superar os limites.
Aprender, sobretudo, uma história de luta e sucesso. Trabalho e conseqüências. Obstáculos e superações. Longe de mim querer pautar na Record, seus programas, nem a Globo e seus programas. É a vida de um homem e o império construído pela e sobre fé que está sobre a mesa.
É de, no mínimo, se admirar uma pessoa que conseguiu construir um império religioso numa época ainda dominada por dogmas religiosos cravados no pensamento da população, num país genuinamente cristão e católico. E como tudo começou?
Após receber de uma amiga o dinheiro da venda de um terreno, Edir Macedo alugou alguns minutos em uma radio para propagar a sua mensagem. Nascia ali, em 1977, a Igreja Universal do Reino de Deus, atualmente a que mais cresce no mundo com quase 8 milhões de fieis espalhados por entre 2 mil templos.
No início dos anos 90, Edir Macedo quis comprar uma emissora de TV. Um dos sócios, Silvio Santos, se negava vender a Record, afogada em dívidas e quase indo a falência. Alguns argumentavam que Edir transformaria o canal em uma Igreja Digital e não passaria de 1 ponto na audiência. Erraram duas vezes. Além de colocar aquela falida emissora como a segunda maior do país e uma das maiores do mundo, alcançaram a vice-liderança e se tornaram referencia em mercado.
Edir Macedo, assim como poucos homens, é, acima de tudo, um mito. Dono de dois verdadeiros impérios, independentemente de para qual emissora torce o leitor, Edir Macedo tem que ser visto como exemplo. Exemplo de que o limite é só mais uma dificuldade.
Breno Cunha
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