A Record está marcando perigoso passo no seu jornalismo. Foram feitos investimentos importantes em pessoal, equipamentos, mesmo em horas de programação, e o resultado que se tem está abaixo do esperado.
Hoje, para se dar amparo ao que seriam as suas necessidades, existem correspondentes espalhados pelo mundo inteiro e por aqui, entre o que se entende como matéria prima indispensável, helicópteros à vontade servindo praças como São Paulo, Rio e Minas Gerais.
O contraste apresentado, como resultado final, dá bem uma noção de tudo. Se de um lado temos o “Jornal da Record” com qualidade e classe, atendendo perfeitamente a expectativa do seu público, na outra ponta ainda se encontra o que há de pior do popularesco e policialesco, reprisado à exaustão no mesmo dia. Parecem dois departamentos diferentes.
Ainda na semana que passou, um dos seus apresentadores, ao se referir a um paciente famoso, péssimo gosto a parte, disse que “essa doença dá em gente. Não em poste”.
Está na hora de pular essa etapa. Se há mesmo a pretensão de crescimento, a Record deve repensar o seu jornalismo de uma maneira mais uniforme. Do que até agora foi feito, verifica-se, o investimento em itens como credibilidade e qualidade ainda não aconteceu na medida que se deseja.
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