Olá, internautas
Muitas reformulações ocorrem na TV Gazeta que vivia uma fase de estabilidade nos últimos anos. Depois de perder Ione Borges e Palmirinha Onofre, chegou a vez de Maria Lydia, ícone do jornalismo da emissora da Fundação Cásper Líbero.
Na década de 90, Maria Lydia comandou um dos melhores programas de debate político, o “Gazeta Meio-Dia”, que até hoje faz falta na programação. Nos últimos anos, ela comandava com brilhantismo o “Jornal da Gazeta”, telejornal que tinha sua marca. Reportagens com conteúdo, bons comentaristas e a própria opinião da apresentadora, principalmente sobre o atual cenário da política brasileira, davam uma boa imagem ao noticiário.
Após 20 anos na Gazeta, Maria Lydia saiu, sem grandes explicações. A sua outra atração, o agradável “Em Questão”, já tinha sido rifado da grade para a exibição de um programa “caça-níquel” de qualidade duvidosa sobre futebol (tentam manter o público do Mesa Redonda que antecede na programação).
Maria Lydia foi “dispensada”, sem mais nem menos. Gabriel Cruz, que é um bom âncora, mas não tem o estofo da jornalista, assumiu o posto de principal comandante do noticiário.
Igual ao que ocorreu com Palmirinha Onofre, a emissora sequer emitiu um comunicado oficial ou prestou uma homenagem para a profissional que tanto fez pela TV Gazeta. Lamentável.
Fabio Maksymczuk
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