O jornalismo no SBT é quase um caso sem solução. Um corpo estranho perdido entre tantos desenhos animados, filmes e programas de auditório.
Nos últimos dias tivemos a saída do Luiz Gonzaga Mineiro da direção-geral do departamento e, ao contrário do que alguns imaginam, o problema não está no nome de quem vai ocupar o seu lugar. Isto é o que menos importa. Podem até ressuscitar o Armando Nogueira que a chance de dar certo sempre estará próxima de zero. Basta verificar quantos profissionais importantes e de reconhecido valor já passaram por lá só nos últimos tempos. Carlos Nascimento foi contratado porque no jornal da Bandeirantes sempre apresentou resultados excelentes, que ele nunca conseguiu repetir no SBT. Evidente que o problema não está nele, mas na emissora.
O quadro atual dá bem uma ideia de tudo: o jornal gravado na véspera pelo Hermano Henning é repetido três vezes durante a madrugada e pela manhã. Depois disso, o telespectador do SBT só voltará a tomar contato com a informação exatas 12horas e 45 minutos depois, às 19h45, quando começa o SBT Brasil. Milagre ninguém faz. A troca de público é sempre violenta. O SBT nunca tratou o seu jornalismo com a importância e atenção merecidas.
Essas informações são do site Canal1
Nenhum comentário:
Postar um comentário