quinta-feira, 17 de março de 2011

Brasileirão: Globo já teria acertado com 12 dos 20 clubes



Para quem achou que a disputa pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro no triênio 2012-2014 chegaria ao fim com a "vitória" da RedeTV na licitação enganou-se, o duelo está apenas começando.
Nesta quarta (16), o Grêmio assinou contrato com a Globo. O time gaúcho chegou a um acordo com a emissora carioca hoje à tarde, a duração do vínculo será de quatro anos, portanto, de 2012 a 2015. Paulo Odone, presidente do clube, meio que deu um tapa com luva de pelica em Fábio Koff, presidente do Clube dos 13. Koff já foi manda-chuva do Grêmio. O valor que o clube gaúcho arrecadará será mais que o dobro do que recebe atualmente.
E não para por aí, o Grêmio só puxou a fila. Corinthians, Flamengo, Botafogo, Vasco, Fluminense, Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Coritiba, Vitória e Goiás, nessa ordem, deverão assinar até segunda com a Globo. Juntos somam 12 clubes. O Internacional, até então favorável ao C13, teve reunião com a emissora nesta quarta, e a expectativa é de que o time siga os demais.
Vale ressaltar que o contrato da RedeTV com o Clube dos 13 só terá validade se os 20 times assinarem com o canal de Amílcare Dallevo, é uma das exigências. Tendo conhecimento do atual momento, pode-se constatar que não será possível.
Uma das hipóteses é a emissora ficar com os clubes que não acompanharem a Globo, com isso a proposta de R$ 516 milhões anuais, para os 20 times, será reajustada aos que sobrarem. Isso funcionaria como mais um duro golpe em Fábio Koff.
A Record, grande parceira do C13, pulou fora 30 minutos antes dos envelopes serem abertos na última sexta (11). A expectativa era de que a emissora de Edir Macedo turbinasse a proposta e com isso atraísse o maior número de times. Tudo foi por água abaixo. A postura do canal desagradou Koff que não poupou críticas a ex-futura parceira.
A Record contava com a negociação direta, assim como a Globo vem fazendo, mas com praticamente 13 times acertados com a rival, a situação se complica, visto que as agremiações que ainda apoiam o C13 deverão, em tese, seguir a entidade e optar pela RedeTV.
Com todo o desenrolar dos fatos, volta a ganhar força a criação da Liga de Clubes, sob os domínios da CBF, para administrar o Brasileirão. Seria a última pá de terra no túmulo do C13.

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