“Eu existia enquanto ação, mas não enquanto consciência de quem eu era, do que queria, do que sentia. E foi o teatro que me fez descobrir isso”. Antônio Abujamra entrevista Dan no Provocações desta terça-feira (19/10), que vai ao ar às 23h, na TV Cultura.
Sua estreia profissional nos palcos foi como protagonista de Peer Gynt, mas foi a peça Novas Diretrizes em Tempos de Paz, de Bosco Brasil, que rendeu a Dan Stulbach importantes críticas e prêmios. Resistiu a aceitar convites da televisão até aparecer na pele do polêmico vilão da novela Mulheres Apaixonadas, de Manoel Carlos, da Rede Globo.
“Levei beliscões, guarda-chuvadas de senhoras nas ruas, não me atendiam nos restaurantes, mudavam de calçadas, não sentavam ao meu lado no avião. No final da novela eu tinha até segurança na porta de casa”.
O papel na novela lhe rendeu grande assédio por parte do público feminino, mas o ator não acredita ser um símbolo sexual. “Se você faz televisão e ninguém te assedia está tudo errado! Você faz televisão pra quê, então?”. Além de seus trabalhos no teatro, no cinema e na televisão, Dan se dedica ainda ao rádio. Desde 2006 ele comanda o programa Fim de Expediente, na rádio CBN. “O rádio não tem personagem, acho que isso é diferente pra mim. Sou eu expondo as minhas opiniões”.
Segundo Abujamra, Silvio Santos esteve sondando Dan para ir para o SBT. Isso é verdade? “Sim, é verdade. Ele ouviu o programa da rádio e achou que eu daria um bom apresentador de televisão. Não fui porque fiquei com essas questões se valia mesmo a pena me tornar um apresentador, se isso, de algum jeito, poderia quebrar o fato de eu ser ator. Não aceitei não”.
Com todo o seu sucesso na novela e já um ator conhecido, Abu pergunta se ele nunca foi convidado para participar das Ilhas e castelos das celebridades. “Sim, já fui convidado diversas vezes. Mas nunca quis ir. Acho uma bobagem. O Paulo Autran sempre me dizia que para o ator a “pessoa” não interessa. Na visão dele tínhamos que nos dissolver nos personagens, não interessava quem nós éramos na intimidade”. E continua: “Não tem nada a ver comigo ficar tomando um daiquiri na ilha de Caras. Acho que isso não é Brasil e também não sou eu."
Sua estreia profissional nos palcos foi como protagonista de Peer Gynt, mas foi a peça Novas Diretrizes em Tempos de Paz, de Bosco Brasil, que rendeu a Dan Stulbach importantes críticas e prêmios. Resistiu a aceitar convites da televisão até aparecer na pele do polêmico vilão da novela Mulheres Apaixonadas, de Manoel Carlos, da Rede Globo.
“Levei beliscões, guarda-chuvadas de senhoras nas ruas, não me atendiam nos restaurantes, mudavam de calçadas, não sentavam ao meu lado no avião. No final da novela eu tinha até segurança na porta de casa”.
O papel na novela lhe rendeu grande assédio por parte do público feminino, mas o ator não acredita ser um símbolo sexual. “Se você faz televisão e ninguém te assedia está tudo errado! Você faz televisão pra quê, então?”. Além de seus trabalhos no teatro, no cinema e na televisão, Dan se dedica ainda ao rádio. Desde 2006 ele comanda o programa Fim de Expediente, na rádio CBN. “O rádio não tem personagem, acho que isso é diferente pra mim. Sou eu expondo as minhas opiniões”.
Segundo Abujamra, Silvio Santos esteve sondando Dan para ir para o SBT. Isso é verdade? “Sim, é verdade. Ele ouviu o programa da rádio e achou que eu daria um bom apresentador de televisão. Não fui porque fiquei com essas questões se valia mesmo a pena me tornar um apresentador, se isso, de algum jeito, poderia quebrar o fato de eu ser ator. Não aceitei não”.
Com todo o seu sucesso na novela e já um ator conhecido, Abu pergunta se ele nunca foi convidado para participar das Ilhas e castelos das celebridades. “Sim, já fui convidado diversas vezes. Mas nunca quis ir. Acho uma bobagem. O Paulo Autran sempre me dizia que para o ator a “pessoa” não interessa. Na visão dele tínhamos que nos dissolver nos personagens, não interessava quem nós éramos na intimidade”. E continua: “Não tem nada a ver comigo ficar tomando um daiquiri na ilha de Caras. Acho que isso não é Brasil e também não sou eu."
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